A força de Maduro: o poderio militar venezuelano em um confronto com os EUA
- atvdopovo
- 24 de nov.
- 3 min de leitura
As possibilidades da Venezuela
As tensões continuam a aumentar no Caribe, e a chegada do USS Gerald R. Ford, o porta-aviões estadunidense que é o maior do mundo, só agravou a situação já preocupante. Agora, a Venezuela se prepara para a ameaça. Mas quais são suas reais capacidades militares?

Mobilização maciça
Segundo a BBC, o ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López, anunciou uma "mobilização maciça" de forças terrestres, navais, aéreas, fluviais e de mísseis no país.
Milícias prontas
Padrino López também afirmou que as milícias civis estão mobilizadas e acrescentou que o presidente Nicolás Maduro ordenou o envio de quase 200 mil soldados para a operação.
Objetivo: enfraquecer Maduro
Alguns analistas acreditam que a chegada do gigantesco porta-aviões pode fazer parte de uma estratégia mais ampla para enfraquecer ou mesmo derrubar Maduro. Seu governo é considerado ilegítimo pelos EUA após as eleições do ano passado, que foram consideradas fraudulentas pela oposição e por organizações internacionais.
Investimento militar na Venezuela
Segundo o jornal AS, o orçamento militar da Venezuela representa apenas 0,5% do seu PIB, aproximadamente US$ 4,093 bilhões. Esse valor vem diminuindo desde 2020, quando o investimento era de 1,58%, refletindo a crise econômica que assola o país.
Números da Venezuela
Atualmente, existem aproximadamente 109.000 soldados ativos, uma força pequena em comparação com outros países da região. Seu equipamento inclui 229 aeronaves, 8.802 veículos blindados e 34 navios de guerra, o que lhe confere uma capacidade defensiva limitada, focada principalmente na defesa interna.
A maior potência militar do mundo
Do outro lado estão os Estados Unidos, a maior potência militar do mundo. Seu orçamento militar para 2025 é de US$ 997,3 bilhões, o que representa 3,5% do seu PIB.
Os números dos Estados Unidos
O país possui mais de 1,3 milhão de soldados em serviço ativo, 13.043 aeronaves, 391.963 veículos blindados e 440 navios de guerra. Esse aparato militar não só garante a defesa interna dos EUA, como também garante que o país esteja presente em mais de 70 outras nações.
A Venezuela não é uma potência militar
Amalendu Misra, especialista em segurança latino-americana da Universidade de Lancaster, explicou à France 24: "A Venezuela ocupa a 51ª posição no ranking anual Global Firepower para 2025, o que significa que não é uma potência militar líder".
Milícias bolivarianas
No entanto, as milícias bolivarianas, criadas em 2008 por Hugo Chávez como um ramo oficial do exército, podem ser o trunfo da Venezuela. O número exato de cidadãos nessa força é desconhecido, mas Misra estima que seja de pelo menos um milhão.
Guerra de guerrilha
Essas milícias são utilizadas tanto para aplicação da lei quanto para defesa de fronteiras. Mas, assim como o exército, elas carecem de experiência em campo. Para muitos analistas, caso um conflito eclodisse, o que poderia representar um problema real para o exército invasor seria uma guerra de guerrilha.
Conflito interno
"É somente nessa área que as forças armadas, e em particular as milícias bolivarianas, têm alguma experiência em campo, já que tiveram que aplicá-la diante da explosão, nos últimos 20 anos, da criminalidade urbana ligada, entre outras coisas, ao narcotráfico", afirma Rebecca Jarman, especialista em América Latina da Universidade de Leeds.
Sem apoio
No entanto, segundo Amalendu Misra, a Venezuela ficaria isolada em caso de um ataque dos EUA, já que seus principais aliados — China, Rússia e Irã — “estão muito distantes para prestar apoio e provavelmente não desejam um confronto direto com os Estados Unidos”.
fonte:https://www.msn.com/pt-br/noticias/mundo/a-for%C3%A7a-de-maduro-o-poderio-militar-venezuelano-em-um-confronto-com-os-eua/ss-AA1QSrMj?ocid=msedgntp&pc=EDGEDSE&cvid=6924603839a94531900c5b41734ec2da&ei=70#image=13














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